Friday, June 19, 2009

Gabarito do nosso simulado de geografia AV-1, 2 bimestre

1 - b
2 - e
3 - d
4 - b
5 - b
6 - c
7 - a
8 - e
9 - c
10 - a

Sunday, October 26, 2008

Os povos "Barbaros" ( 6° ano)

Lombardos e Vândalos




Francos



Visigodos

Anglo saxões



Os Vikings

Os povos bárbaros eram de origem germânica e habitavam as regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia, na época do Império Romano. Viveram em relativa harmonia com os romanos até os séculos IV e V da nossa era. Chegaram até a realizar trocas e comércio com os romanos, através das fronteiras. Muitos germânicos eram contratados para integrarem o poderoso exército romano.
Os romanos usavam a palavra "bárbaros" para todos aqueles que habitavam fora das fronteiras do império e que não falavam a língua oficial dos romanos: o latim. A convivência pacífica entre esses povos e os romanos durou até o século IV, quando uma horda de hunos pressionou os outros povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano. Neste século e no seguinte, o que se viu foi uma invasão, muitas vezes violenta, que acabou por derrubar o Império Romano do Ocidente. Além da chegada dos hunos, podemos citar como outros motivos que ocasionaram a invasão dos bárbaros: a busca de riquezas, de solos férteis e de climas agradáveis.

Principais Povos Bárbaros:

· Francos : estabeleceram-se na região da atual França e fundaram o Reino Franco (veja exemplo de obra de arte abaixo)
· Lombardos : invadiram a região norte da Península Itálica
· Anglos e Saxões : penetraram e instalaram-se no território da atual Inglaterra
· Burgúndios : estabeleceram-se na sudoeste da França
· Visigodos : instalaram-se na região da Gália, Itália e Península Ibérica (veja exemplo abaixo da arte visigótica)
· Suevos : invadiram e habitaram a Península Ibérica
· Vândalos : estabeleceram-se no norte da Africa e na Península Ibérica
· Ostrogodos : invadiram a região da atual Itália.
A maioria destes povos organizavam-se em aldeias rurais, compostas por habitações rústicas feitas de barro e galhos de árvores. Praticavam o cultivo de cereais como, por exemplo, o trigo, o feijão, a cevada e a ervilha. Criavam gado para obter o couro, a carne e o leite. Dedicavam-se também às guerras como forma de saquear riquezas e alimentos. Nos momentos de batalhas importantes, escolhiam um guerreiro valente e forte e faziam dele seu líder militar.Praticavam uma religião politeísta, pois adoravam deuses representantes das forças da natureza. Odin era a principal divindade e representava a força do vento e a guerra. Para estes povos havia uma vida após a morte, onde os bravos guerreiros mortos em batalhas poderiam desfrutar de um paraíso.A mistura da cultura germânica com a romana formou grande parte da cultura medieval, pois muitos hábitos e aspectos políticos, artísticos e econômicos permaneceram durante toda a Idade Média.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/

Wednesday, October 22, 2008

Geografia da energia - As usinas nucleares (7° ano)

Usina nuclear de Angra dos Reis

As Usinas Nucleares mais conhecidas como Bombas-Relógio foram o resultado de uma precipitação da ciência. Lançadas como a solução definitiva da fonte de energia, demonstraram depois que trazem mais malefícios do que vantagens.
Mesmo assim, alguns países dependem quase que exclusivamente desse tipo de usina. Na França, por exemplo, cerca de 80% de toda energia elétrica produzida é de origem nuclear. No Japão é pior, chega a 90%.
Os países que não têm recursos hídricos nem petrolíferos não têm outra alternativa. Necessitam descobrir um novo processo nuclear seguro. Caso contrário terão que fechar as portas
Chamam-se Nucleares por que utilizam a fissão nuclear, isto é, os átomos são quebrados numa máquima chamada reator, emitindo uma grande quantidade de calor. Esse calor é usado para aquecer a água.
Além do calor, produzem um produto chamado Rejeito Nuclear, material que contém altíssimas quantidade de radioatividade, extremamente nociva para todas as formas de vida, cancerígena, causa leucemia e outras formas de câncer e demoram cerca de 100.000 anos para diminuirem sua carga tóxica.

1. A Energia Elétrica é produzida por um Gerador.

2. O gerador possui um eixo que é movido por uma Turbina.

3. A Turbina é movida por um Jato de Vapor sob forte pressão. Depois do uso, o vapor é jogado fora na atmosfera.

4. O Vapor é produzido por um Caldeira.

5. A Caldeira é aquecida com a fissão nuclear. O resíduo da reação vai poluir o meio ambiente durante 150.000 anos.

O Brasil possui 3 (três) Reatores Nucleares fabricado para uma tecnologia que não deu certo em lugar nenhum do mundo.
O de ANGRA 1 é mais conhecido como Usina Vaga Lume.
O de ANGRA 2 ainda está sendo construído. São décadas e mais décadas de construção.
O reator de ANGRA 3, comprado dos alemães, ainda se encontra armazenado na Alemanha, no porto de Hamburgo, em galpão climatizado para não enferrujar.

Saturday, October 18, 2008

O estudo da biogeografia (6º ano )

Na região amazônica os complexos biogeográficos vida-geografia se relacionam de forma intensa.
A palavra biogeografia quer dizer geografia da vida ou distribuição geográfica dos seres vivos. Os biogeográfos são aqueles que tentam compreender os diferentes padrões de distribuição dos animais e plantas. Para tanto buscam reconstruir estes padrões, unindo a história da Terra em diferentes escalas espaciais e temporais à história das formas dos seres vivos, ou seja entender como se processaram as modificações morfológicas de animais e plantas, quais suas causas e como isso aparece refletido no espaço geográfico.

Neste sentido, A vida faz parte da geografia do planeta, uma vez que é possível identificar relações que comprovam esse vínculo vida-geografia, ou biogeográfico, nos aspectos do relevo, nas condições climáticas e até na composição da atmosfera terrestre.




Thursday, October 16, 2008

Reflexões sobre a história

"A história dos diversos povos existentes no mundo, nos traz à diversidade dos diferentes hábitos, costumes, religiões e a forma como esses povos observavam, interpretavam e construíam suas sociedades. Todos esses fatores são fragmentos construídos e ainda construtores do presente de nossa própria história universal."

“No início, os homens viviam em estado natural, obedecendo apenas aos seus próprios interesses individuais. Por isso a vida dos homens era uma guerra permanente de ‘todos contra todos’. Para evitar a destruição da humanidade e conseguir a paz e segurança, os seres humanos decidiram renunciar a todo o direito e a toda a liberdade para se submeterem a um senhor, um soberano.”

Leviatã - Thomas Hobbes

" história do Brasil nos traz uma gama de acontecimentos importantes que marcaram nossa história, tais como: Os movimentos das entradas e bandeiras do século XVII, o trabalho dos imigrantes nos cafezais no final do século XIX e as lutas operárias do século XX. Todos esses acontecimentos contribuíram para as transformações positivas e negativas da história do Brasil do nosso presente."

Sunday, September 21, 2008

Diferenças regionais e problemas sociais no Brasil

O Brasil é um país de grande desigualdade social, sua desigualdade não só esta evidenciada nos diferentes perfis da população e sua distribuição, como também nas formas produtivas de apropriação do espaço, assim como também na luta dos movimentos sociais para melhor distribuição das riquezas.
Um dos grandes problemas que vêm assolando a população brasileira atualmente, é a enorme desigualdade existente entre as regiões ao qual vêm contribuindo drasticamente para as diferenças no mapa da riqueza brasileira.
O número elevado de migrações internas existentes no Brasil reflete também a forma como a renda e a riqueza encontram-se mal distribuídas no país. Mesmo entre as metrópoles, as diferentes cidades brasileiras apresentam níveis de desenvolvimento maior ou menor, dependendo da infra-estrutura, economia, proximidade do litoral e nível de vida de seus cidadãos. O aumento populacional desenfreado sem políticas de conscientização e redução das taxas de natalidade, contribui para o aumento das migrações sobrecarregando às grandes metrópoles contribuindo para o crescimento desordenado.

Thursday, November 01, 2007

A Mundialização da cultura e seus reflexos


Recentemente com a evolução do processo da globalização, temos evidenciado diversas mudanças em nosso mundo atual, vivemos o quinto ciclo tecnológico em todo o seu esplendor provocando diversas transformações a nível cultural, sociológico e comportamental na sociedade pós-moderna. No entanto, materializam-se fruto dessas transformações, efeitos negativos e positivos para a humanidade em geral.
Diversos estudiosos sobre o tema, assim como nos congressos e encontros mundiais, debatem acirradamente os aspectos da globalização, da mundialização e da cultura. Um desses estudos ao qual o presente autor vem a comentar é o livro Mundialização e Cultura do professor e sociólogo Renato Ortiz, esse mesmo lançado pela editora brasiliense em 1994, traz justamente esses questionamentos esclarecendo muito bem os novos desafios para a cultura diante da mundialização.
Nos três primeiros capítulos do livro intitulado “cultura e sociedade global”, “advento de uma civilização” e “cultura e modernidade mundo”, o autor contempla dentro desses eixos temáticos alguns exemplos de países que mantiveram sua cultura ao longo de décadas, e outros, que devido às transformações na sociedade, se fundiram ou reatualizaram em termos de suas culturas. Os exemplos usados foram vários, desde aspectos culturais das religiões como também valores e costumes humanos em sociedades diversificadas, e que na modernidade todos esses elementos encontraram-se radicalizados fruto de sucessões e desdobramentos de modernidades anteriores.
O autor aborda também, diferentes concepções de mundo nas sociedades orientais em contraponto à sociedades ocidentais nos séculos passados, para fazer essas comparações, é utilizado alguns conceitos de Braudel e Max Weber, referentes à sucessão de economias-mundo e a China do século XIX respectivamente, não deixando de mencionar o antigo regime, preso este em demasia às suas tradições que impossibilitaram o desenvolvimento. Quando se refere a essas tradições, difícil pensar atualmente este fator em desarmonia com o conceito de nação, já desarticulado frente ao rompimento dos espaços no século atual. No entanto, o autor ressalva que a nação, no sentido da modernidade, passa a se constituir a partir do momento em que desterritorializam-se as relações sociais. São citados vários exemplos de como esse fenômeno cultural se materializa, tanto no universo dos filmes norte-americanos, como nas transformações das formas organizacionais do trabalho e nas inovações tecnológicas. Fazendo sempre uma ponte comparativa com o passado e reacendendo a discussão das concepções moderna e pós-moderna.
Estudos antropológicos e etnográficos que não levam em conta o resultado do contato entre as diferentes culturas não são bem aceitos pelo autor, que cita como contra argumento alguns estudos difusionistas de Kroeber além de uma gama de exemplos religiosos, lingüísticos, gastronômicos e comportamentais de diversas culturas ao redor do mundo. Esses exemplos, só vêm a reforçar a qualidade difusora, desterritorializada, móvel e internacionalizada da modernidade temperada no sincretismo e multiplicidade de suas formas.
A crítica ao imperialismo cultural, neste sentido, se opõe ao processo de mundialização, já que remete ao caráter central, fixo e tradicional dos modelos organicistas de Herder e Toynbee, é como se a crítica ao imperialismo fosse de contra ao movimento inevitável de se tornar “moderno”, e estaria fadada ao tradicionalismo de suas formas culturais.
Em uma segunda parte assim suposta, que são os três últimos capítulos: “Uma cultura internacional popular”, “Os artífices mundiais de cultura” e “Legitimidade e estilos de vida” discuti-se o conceito de “espaço” e a capacidade que a mundialidade possui de remodela-lo e dotá-lo de novas formas. Provocando a desterritorialização e alterando as raízes geográficas dos homens e das coisas, exprimi-se claramente nos exemplos do mercado têxtil, literário, publicitário e de entretenimento dos EUA, e de alguns países europeus, a própria materialidade desta cultura desterritorializada, rumo à formação da denominada cultura internacional popular, caracterizando assim o substrato da dita “sociedade global”.
“(...) Caberia, pois, unicamente à memória coletiva nacional integrar a diversidade das populações e das classes sociais, definindo desta forma a identidade do grupo como um todo. Neste caso, apesar das transformações tecnológicas, da globalização da economia, a cultura nacional, enquanto formadora de relações identitárias, estaria incólume às mudanças atuais.” (p. 117)
Novas dinâmicas próprias surgem nesta ocasião, rompendo o vínculo entre a memória nacional, os objetos e acima de tudo consubstanciada no consumo.
O universo dos antigos processos produtivos padronizados das multinacionais e o seu desdobramento posterior em direção à diversificação, flexibilidade e inovação das chamadas ditas transnacionais, são também abordados pelo autor, sempre associando esses fenômenos às novas mudanças no comportamento da sociedade, na desterritorialização dos produtos, na perda da centralidade, no debate democrático, no consumo e na construção da individualidade humana. Esse lado positivo da pós-modernidade como a descentralização, segmentação do mercado, pluralismo, “livre escolha” e individualidade é completamente ambivalente quando comparado à formação dos monopólios industriais e concentração das firmas. Há uma nítida tendência para a monopolização do setor distributivo, isso acarretaria, exploração dos países periféricos, constituição de espaços distintos e desiguais, formação de interesses econômicos e agentes políticos privilegiados. Este último, vale ressaltar, supera influentemente os partidos políticos, sindicatos, administrações públicas e movimentos sociais, compromete-se desta forma o discurso democrático assim como também a constituição de um “espaço público” caminhando em direção a uma nova ordem coercitiva.
Neste contexto, existe ainda o problema entre a diferença de países que exportam a sua cultura com enorme facilidade e outros, que pelo caráter nacional, a cultura encontra-se ainda presa e longe de romper as fronteiras. Essas questões também são abordadas de forma que, este problema, ocorre devido a falta de uma “visão” de marketing para agradar os anseios mundiais. Um melhor exemplo para ilustrar o pensamento acima seria as “enkas” japonesas fiéis às pronuncias do idioma japonês com enorme dificuldade para serem exportadas e as novelas brasileiras produto de exportação com seus capítulos encurtados.
Este livro foi de grande importância para o estudo e a compreensão de como as diferentes culturas guiadas pela ideologia da mundialização consegue se configurar em diferentes formas e se materializar ao redor do mundo com intensa multiplicidade, causando mudanças significativas no comportamento humano e no modo de pensar da sociedade atual. Temos a ciência de como o marketing publicitário e as agências dos órgãos governamentais de estado, conseguem alterar de modo significativos anseios e aspirações humanas rompendo-as do substrado das tradições e da memória coletiva, tendo exemplos fiéis na história norte-americana.
O anti-imperialismo vem lutando contra isso, porém bastante contraditório em suas bases frente ao fenômeno do aspecto “moderno” regido pela complexidade capitalista do mercado mundial e da construção que este vêm patrocinando na introjeção de novos valores.
O lado positivo da ideologia mundial se distorce quando a mesma passa a valorizar através de seu marketing uma gama de sinais que enaltecem determinado “estilo de vida” em contraposição aos excluídos do processo. Esse conjunto de valores encontram-se hierarquizados, ocultando as desigualdades de uma modernidade que ser quer global, no entanto bastante imperativa em seu bojo capitalista.

Ortiz, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: brasiliense, 2006.